Uma operação da Polícia Federal prendeu quatro militares e um policial federal, envolvidos em um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes em 2022. Denominado 'Punhal verde amarelo', o esquema envolvia técnicas terroristas e usava armamento pesado, além de ameaçar envenenar os alvos. O plano foi abortado, mas os documentos e comunicações revelam a gravidade da situação, impressionando até as autoridades sobre a proximidade de uma tentativa de golpe que foi desmantelada com a ação policial.

Após os atos extremistas do 8 de Janeiro, uma campanha contra a anistia do PL 2858 de 2022 ganhou destaque nas redes sociais. Internautas manifestaram-se contra a proposta, que visava perdoar os envolvidos na invasão e depredação dos Três Poderes em Brasília. Memes surgiram para criticar tanto a ideia da anistia quanto Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba que detonou explosivos em frente ao STF. As investigações revelaram que ele utilizou fogos de artifício para seus ataques, deixando um rastro de confusão e incerteza sobre suas intenções reais e o possível uso de bombas caseiras.

O Partido Republicano dos EUA conquistou a maioria na Câmara dos Representantes, alcançando 218 assentos, um a mais que o necessário. Com essa vitória, Donald Trump terá controle total do Congresso ao assumir a presidência em janeiro de 2025, permitindo que implemente suas promessas de campanha sem muita oposição. A influência de Trump no partido é forte e, com o Senado também sob domínio republicano, ele poderá avançar em pautas conservadoras. O sistema legislativo americano poderá enfrentar desafios por parte dos democratas, que podem usar o filibuster para obstruir propostas radicalmente conservadoras.

Arthur Lira, presidente da Câmara, anunciou que um nome do PT deverá receber apoio na disputada vaga do TCU, que só se abrirá em fevereiro de 2026. O ministro Aroldo Cedraz se aposentará, e essa indicação pelo PT será uma moeda de troca pelo suporte do partido à candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara. Lira comentou que é a vez do PT ter um representante no TCU, que frequentemente influencia diversos setores do governo. Historicamente, as vagas no tribunal são negociadas durante as eleições para cargos legislativos e articulações governamentais.

Guilherme Boulos, candidato do PSOL, obteve 72% dos votos válidos entre presidiários em São Paulo, superando os 20% do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB). O desempenho de Boulos brilhou em 12 das 14 seções eleitorais em presídios, exceto no Presídio da Polícia Militar, onde Nunes venceu. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) alegou que o PCC (Primeiro Comando da Capital) pode ter influenciado o voto. Boulos acionou a Justiça Eleitoral contra Nunes e Freitas, alegando abuso de poder político após as declarações do governador durante a votação. O clima de controvérsia permeou a eleição.

A derrota de Guilherme Boulos em São Paulo foi uma consequência da estratégia do presidente Lula, que contratou o revés ao apoiar Ricardo Nunes para a reeleição. Essa decisão marca a primeira vez que o PT não é o cabeça de chapa na capital paulista. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, argumenta que o apoio a candidatos aliados em São Paulo foi uma decisão arriscada. Com Tarcísio ajudando Nunes, o ex-presidente Bolsonaro também sofreu uma significativa derrota, destacando que a direita continua a ser mais forte que Bolsonaro, evidenciando a necessidade de reestruturação da esquerda.

Durante sua visita a Goiânia neste domingo, Jair Bolsonaro criticou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, pelo desencadeamento de uma operação da Polícia Federal contra o deputado Gustavo Gayer. Ele alegou que a ação teve motivações políticas, sugerindo uma tentativa de minar o Partido Liberal (PL) nas eleições municipais. Bolsonaro defendeu Gayer, que é acusado de financiar os atos do 8 de janeiro e utilizar recursos indevidos. Para o ex-presidente, as operações são direcionadas à direita, enquanto a esquerda permanece impune. Ele se uniu a apoiadores durante a votação de Fred Rodrigues para a prefeitura.

No segundo turno das eleições municipais, a Polícia Federal deteve 27 pessoas por suposta prática de crimes eleitorais, sendo 22 ligadas especificamente a esses delitos. Apesar dos incidentes, o governo e o Tribunal Superior Eleitoral garantiram que a votação em 51 municípios brasileiros ocorreu com tranquilidade. Um total de R$ 93,6 mil em bens e valores foi apreendido, incluindo um veículo em Campina Grande (PB). O Ministério da Justiça registrou 31 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais. A presidente do TSE, Cármen Lúcia, destacou a importância do dia ser de alegria democrática, sem violência.

O 2º turno das eleições municipais no Brasil, marcado para este domingo (27), revela o PSD na liderança das intenções de voto, com candidatos à frente em 48 das 51 cidades. O MDB ocupa o segundo lugar, destacando São Paulo, onde Ricardo Nunes deve vencer Guilherme Boulos. O PL de Jair Bolsonaro possui quatro candidatos liderando, enquanto o União Brasil empata com o PL. Por outro lado, o PT de Lula não conta com nenhum candidato na primeira posição, mas possui oito em empate técnico. A pesquisa se baseou em dados oficialmente registrados na Justiça Eleitoral.

Neste sábado, 26 de outubro de 2024, o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), esteve na Paróquia São João Maria Vianney, no Grajaú, durante sua última atividade de campanha. Acompanhado do vice Coronel Mello Araújo (PL), Nunes foi o primeiro a comungar e recebeu apoio do padre João Batista, que pediu votos: 'Vamos apertar o 15 sem medo'. O padre também fez orações por Nunes e seu adversário, Guilherme Boulos (Psol), desejando que Deus abençoasse as eleições que acontecem no dia seguinte, 27 de outubro.

Juliano Medeiros, coordenador da campanha de Guilherme Boulos, disse que a recente sabatina com Pablo Marçal foi um esforço significativo para estabelecer diálogos com eleitores não convencionais. Medeiros observou que, embora essa 'entrevista' não mude drasticamente a eleição, é um passo para conquistar os mais de 1,7 milhões de votos de Marçal. Boulos procurou conectar-se com esse público, apresentando suas propostas, como isenções fiscais para empresas nas periferias. Ele reafirmou a necessidade de valorizar o empreendedor, destacando que a prefeitura deve ser mais que um cobrador de impostos, acentuando o ensino de finanças nas escolas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cancelar sua viagem a São Paulo, onde amanhã participaria de atos de campanha com Guilherme Boulos. Lula, aos 78 anos, não é obrigado a votar, mas sua decisão foi influenciada por uma recente queda que resultou em hemorragias internas na cabeça. Neste momento, o presidente permanece em Brasília e está sob acompanhamento médico após ter se recuperado de um acidente doméstico. Mesmo assim, Lula continua a realizar suas atividades, com reuniões diárias e compromissos em sua agenda, incluindo uma cerimônia importante no Palácio do Planalto.

Atualmente na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a pesquisa Quaest revela que Ricardo Nunes (MDB) lidera com 44% das intenções de voto, ligeiramente abaixo dos 45% da pesquisa anterior. Guilherme Boulos (PSOL) subiu para 35%, avançando entre eleitores de Tabata Amaral. A pesquisa, realizada entre 20 e 22 de outubro com 1.200 entrevistados, apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais. Entre os eleitores, 79% afirmam que sua escolha é definitiva. O levantamento mostra mudanças significativas no eleitorado, especialmente entre mulheres, jovens e pessoas com alta renda.

Durante um debate na Record, Guilherme Boulos questionou o prefeito Ricardo Nunes sobre um incidente em que Nunes teria atirado para cima em frente a uma boate. Boulos o chamou de extremista por considerar que seu envolvimento com movimentos sociais é ruinosa, enquanto quem comete tal ato é visto como moderado. Nunes inicialmente ignorou a acusação, mas respondeu que agiu para evitar um conflito. O episódio remonta a 1996, quando Nunes foi denunciado por porte ilegal de arma após ter dado tiros para o alto durante uma briga, alegando que foi um disparo acidental.

Durante um debate promovido pela RecordTV e o Estadão em 19 de outubro, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) lembrou um incidente em que Ricardo Nunes (MDB) disparou tiros para o alto em uma boate em 1996, em Embu das Artes. Boulos criticou a diferença de tratamento entre aqueles que lutam por moradia e quem comete atos violentos. Nunes inicialmente não se defendeu, mas depois alegou que sua intenção era separar uma briga. Este episódio gerou debates acalorados entre os candidatos, refletindo a acirrada disputa na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

Uma pesquisa de intenção de voto realizada pela Quaest revela que Fuad Noman (PSD) lidera as intenções para o segundo turno da eleição para prefeito de Belo Horizonte, com 46%. Bruno Engler (PL) aparece em segundo lugar com 37%. Os indecisos representam 5%, enquanto 12% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo. A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de outubro com 1.002 pessoas, possuindo uma margem de erro de 3 pontos percentuais. A maioria dos eleitores, 76%, afirma que a escolha do voto é definitiva, e não deve mudar até o dia da eleição.

Na última terça-feira, a lista tríplice dos desembargadores para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi definida, com nomes como Carlos Brandão e Daniele Maranhão do TRF-1. O nome indicado será submetido a Lula para escolha do novo membro do tribunal. Notavelmente, Rogério Favreto, que libertou Lula da prisão, e Ney Bello, próximo ao PT, ficaram de fora. A escolha será acompanhada de uma sabatina no Senado e ainda há possibilidade de outra nomeação para uma vaga destinada a membros do Ministério Público, com candidatos como Marluce Caldas e Sammy Barbosa.

O primeiro debate do segundo turno para a prefeitura de São Paulo ocorrerá nesta segunda-feira, 14 de outubro, promovido pela Band. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) se enfrentarão em sua primeira disputa direta após a definição do segundo turno. As regras do evento proíbem gestos desrespeitosos e a exibição de objetos que possam ajudar durante as falas. O debate será divido em três blocos, contendo perguntas de jornalistas e confrontos diretos. Nunes, que levou uma abordagem cautelosa ao solicitar a redução de debates, lidera as intenções de voto com 55% contra 33% de Boulos.

Eduardo Paes, reeleito prefeito do Rio, inspirou a criação da 'creche do Dudu', um grupo de jovens políticos entre 25 e 35 anos que busca renovar a política carioca. Eles aprendem com Paes, veterano, que compartilha suas experiências e orientações sobre trabalho duro e humildade. Com base no legado de Cesar Maia, Paes ensina a importância da comunicação eficaz e do engajamento com a população. A 'creche' inclui nomes como Eduardo Cavaliere e Flávio Valle, que se comprometem a seguir os passos do prefeito, mostrando a continuidade das políticas e a renovação da política local.

Ricardo Nunes (MDB) inicia o segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo com 55% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 33%. A pesquisa, baseada em 1.204 entrevistas, revela Nunes liderando entre eleitores de Pablo Marçal (PRTB) e com 85% dos apoios de eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Boulos, por outro lado, enfrenta uma taxa de rejeição de 58%, e apenas 31% de seus eleitores afirmam que ele é o candidato ideal. O cenário indica uma corrida desafiadora para Boulos nas próximas etapas da eleição.

Jair Bolsonaro reagiu com hostilidade ao pedido de desculpas exigido por Pablo Marçal, que condicionou seu apoio ao prefeito Ricardo Nunes no segundo turno das eleições em São Paulo a uma retratação do ex-presidente. Durante uma entrevista, Bolsonaro se manifestou de maneira agressiva, desconsiderando a possibilidade de se desculpar. Além de Nunes, Marçal também exige desculpas de outras figuras políticas, incluindo o governador Tarcísio de Freitas e o deputado Eduardo Bolsonaro. Flávio Bolsonaro afirma que seu pai não teme perder espaço político para Marçal, com pesquisas indicando que a rivalidade em 2026 seria favorável a ele.

Uma tragédia ocorreu na Escola Municipal Camilo Castelo Branco, localizada no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, onde uma eleitora de 72 anos passou mal e faleceu no momento em que se preparava para votar. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), a votação foi imediatamente transferida para outra sala após o incidente. O corpo foi removido pelos bombeiros às 13h30 e levado para o Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, a causa da morte e a identidade da mulher não foram reveladas pelas autoridades competentes.

De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada em 3 de outubro, Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo presidente Lula, lidera o comprometimento dos eleitores para a prefeitura de São Paulo, com 42%. Pablo Marçal (PRTB) segue com 30% de comprometimento, enquanto o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), tem apenas 14%. Além dos eleitores comprometidos, a pesquisa também analisa os inclinados e distantes, que não expressam alta motivação ou clareza na escolha. A margem de erro da pesquisa é de 5 pontos percentuais, com 1.806 eleitores entrevistados entre os dias 1 e 3 de outubro.

No último debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo, o clima foi mais ameno e menos agressivo do que em embates anteriores. Tabata Amaral se destacou como a melhor pontuada, recebendo notas altas por suas propostas e preparo. Guilherme Boulos, embora elogiado, foi criticado por apresentar um exame toxicológico. Pablo Marçal, Ricardo Nunes e José Luiz Datena tiveram atuações fracas, com Marçal evitando agressões e Nunes sendo considerado apático. Datena foi o pior avaliado, refletindo uma performance insatisfatória. O debate serviu como importante etapa antes do primeiro turno das eleições municipais de 2024.

No dia 3 de outubro de 2024, encerra-se a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para o primeiro turno das eleições municipais. Este dia também marca o fim dos debates eleitorais e do uso de comícios e aparelhagem de som fixa. As atividades políticas continuam permitidas até o dia 5, com regras específicas para cada modalidade. No dia da votação, 6 de outubro, qualquer forma de propaganda é considerada crime, exceto manifestações silenciosas dos eleitores. Eleitores podem denunciar irregularidades através do aplicativo Pardal e do “SOS Voto” do TSE.

Nesta quinta-feira, 26 de setembro, o Datafolha divulgará uma nova rodada de pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, marcada para às 16h30. Na pesquisa anterior, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) lideravam, enquanto Pablo Marçal (PRTB) ocupava o terceiro lugar. O debate entre candidatos foi agitado por uma agressão que envolveu um videomaker, levantando a expectativa sobre os novos números. A última pesquisa indicou 27% para Nunes, 26% para Boulos e 19% para Marçal, sendo a margem de erro de três pontos percentuais, favorável ou não.

Durante uma entrevista no RJ1, o prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição no Rio de Janeiro, revelou suas intenções de transformar os corredores do BRT Transoeste e Transcarioca em VLT, projetando um investimento de aproximadamente R$ 16 bilhões. Paes também abordou a importância deste projeto e mencionou que o investimento no BRT não seria em vão, uma vez que a infraestrutura já estaria pronta para a adaptação. Ele justificou sua antiga aliança com os irmãos Brazão e fez promessas em áreas como educação, habitação e transporte urbano, destacando o desafio de atender as necessidades da população.

Durante um debate transmitido pelo Flow News, o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi expulso após desrespeitar as regras. Ele anunciou que prenderia o atual prefeito, Ricardo Nunes, provocando uma confusão. O cinegrafista de Marçal, Nahuel Medina, acabou agredindo o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, com um soco, resultando em um corte no supercílio de Lima. Após várias advertências do mediador, Carlos Tramontina, Marçal foi desligado do debate. Medina se defendeu nas redes sociais e foi levado ao 16º DP na zona sul de São Paulo.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo decidiu, por 4 votos a 3, manter a suspensão dos perfis de Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, por suposto abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais. A decisão ocorreu após a denúncia do PSB, que alegou que Marçal pagou para viralizar trechos de vídeos promocionais durante a campanha. O relator, Cláudio Langroiva, argumentou que a suspensão é uma medida para garantir a isonomia no processo eleitoral e que não representa censura, já que Marçal poderia criar novos perfis para se manifestar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou o incidente transcorrido durante um debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo, no qual o jornalista José Luiz Datena agrediu o empresário Pablo Marçal com uma cadeirada. Bolsonaro disse compreender os motivos que levaram Datena a agir dessa forma, alegando que as provocações de Marçal afetaram sua honra. A cadeirada ocorreu após Marçal trazer à tona antigas acusações de assédio sexual contra Datena, questionando sua continuidade na corrida eleitoral. A Polícia Civil está investigando o ocorrido, que gerou reações de ambas as partes envolvidas na disputa.